A Benki Piyanko está ajudando uma comunidade que estava sendo deslocada de sua terra, garantindo terras ao longo do alto rio Jurua para seu reassentamento. Os membros dessa comunidade, composta por 78 famílias, são descendentes de seringueiros com ligações com a família Piyãko. Por gerações, essas famílias têm vivido perto da comunidade Ashaninka no Brasil, cultivando a terra e plantando árvores frutíferas nativas. No entanto, os recentes esforços de demarcação do governo forçaram essas famílias a deixar suas casas e a abundância natural que cultivaram durante décadas.
Em abril, Benki e sua equipe partiram em uma missão para localizar terras adequadas para a realocação e encontraram uma propriedade de aproximadamente 300 hectares perto do Instituto Yorenka Tasorentsi. Ao garantir essa terra para a comunidade deslocada, Benki evitou a ameaça iminente de desabrigo para essas famílias, criando um novo capítulo na longa história entre essas famílias e a sua. Com o apoio do Instituto, as famílias começaram a se reassentar e estão reconstruindo ativamente suas vidas, assumindo mais uma vez o papel de administradores e cuidadores de seu novo ambiente. A Benki continua empenhada em reforçar esses esforços, prestando assistência na criação de um sistema sustentável de tanques de peixes e nos esforços de reflorestamento. Por meio desse processo, a Benki e a comunidade pretendem cultivar outro pilar da biodiversidade e da administração da terra na região.
